postgresql/doc/FAQ_brazilian
2006-03-05 15:59:11 +00:00

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Perguntas Frequentes (FAQ) sobre PostgreSQL
Última atualização: Dom Jan 9 14:44:04 EDT 2005
Mantenedor atual: Bruce Momjian (pgman@candle.pha.pa.us)
Traduzido por: Euler Taveira de Oliveira (eulerto@yahoo.com.br)
A versão mais recente desse documento pode ser vista em
http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ.html (EN).
http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ_brazilian.html
(pt_BR).
Perguntas sobre plataformas específicas são respondidas em
http://www.postgresql.org/docs/faq/.
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Perguntas Gerais
1.1) O que é PostgreSQL? Como ele é pronunciado?
1.2) Qual é a licença do PostgreSQL?
1.3) Quais plataformas Unix o PostgreSQL pode ser executado?
1.4) Quais portabilidades não-Unix estão disponíveis?
1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
1.6) Onde eu posso conseguir suporte?
1.7) Qual é a última versão?
1.8) Que documentação está disponível?
1.9) Como eu posso saber quais são os bugs conhecidos ou
características ausentes?
1.10) Como eu posso aprender SQL?
1.11) O PostgreSQL está livre do Bug do Milênio?
1.12) Como posso me juntar a equipe de desenvolvimento?
1.13) Como eu informo a existência de um bug?
1.14) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
1.15) Como eu posso ajudar financeiramente o projeto PostgreSQL?
Perguntas sobre Clientes
2.1) Há drivers ODBC para PostgreSQL?
2.2) Quais ferramentas estão disponíveis para utilizar o PostgreSQL
com páginas Web?
2.3) O PostgreSQL tem interfaces gráficas para interagir com usuário?
2.4) Quais linguagens estão disponíveis para comunicar-se com o
PostgreSQL?
Perguntas Administrativas
3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de
/usr/local/pgsql?
3.2) Quando eu inicio o postmaster, eu recebo a mensagem Bad System
Call ou uma descarga de memória (core dump). Por que?
3.3) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros
IpcMemoryCreate. Por que? 3.4) Quando eu tento iniciar o postmaster,
eu recebo erros IpcSemaphoreCreate. Por que? 3.5) Como eu controlo
conexões de outras máquinas?
3.6) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma
performance melhor?
3.7) Quais características de depuração estão disponíveis?
3.8) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento
conectar?
3.9) O que está no diretório pgsql_tmp?
3.10) O que eu preciso fazer para exportar e importar durante a
atualização de versões do PostgreSQL?
3.11) Que tipo de hardware eu devo usar?
Perguntas Operacionais
4.1) Qual é a diferença entre cursores binários e normais?
4.2) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma
consulta? Um registro randômico?
4.3) Como eu obtenho a lista de tabelas ou outras coisas que eu posso
ver no psql?
4.4) Como eu removo uma coluna de uma tabela ou mudo o seu tipo de
dados?
4.5) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de
dados?
4.6) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um
arquivo texto?
4.7) Como eu descubro quais tabelas, índices, bancos de dados e
usuários estão definidos?
4.8) Minhas consultas estão lentas ou não estão utilizando índices.
Por que?
4.9) Como eu vejo como o otimizador de consultas está avaliando minha
consulta?
4.10) O que é um índice de árvore R (R-tree)?
4.11) O que é um Otimizador Genético de Consultas?
4.12) Como eu faço buscas com expressões regulares e buscas com
expressões regulares sem diferenciar maiúsculas de minúsculas? Como eu
utilizo um índice para buscas que não diferenciam maiúsculas de
minúsculas?
4.13) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL?
4.14) Qual é a diferença entre os vários tipos de dados de caracteres?
4.15.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
4.15.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
4.15.3) currval() não lida com condição de corrida com outros
usuários?
4.15.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados
quando uma transação é abortada? Por que há intervalos nos números da
minha sequência/coluna SERIAL?
4.16) O que é um OID? O que é um TID?
4.17) Qual é o significado de alguns termos utilizados no PostgreSQL?
4.18) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in
AllocSetAlloc()"?
4.19) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
4.20) Por que minhas operações com objetos grandes retorna "invalid
large obj descriptor"?
4.21) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
4.22) Por que as minhas subconsultas que utilizam IN estão tão lentas?
4.23) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
4.24) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
4.25) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
4.26) Por que eu não posso confiar na criação/remoção de tabelas
temporárias em funções PL/PgSQL?
4.27) Que opções para encriptação estão disponíveis?
Extendendo o PostgreSQL
5.1) Eu escrevi uma função. Quando eu executo-a no psql, por que ela
finaliza o programa com descarga de memória (core dump)?
5.2) Como eu posso contribuir com alguns tipos e funções novas para o
PostgreSQL?
5.3) Como eu escrevo uma função em C que retorna uma tupla?
5.4) Eu alterei um arquivo do código-fonte. Por que a recompilação não
surtiu efeito?
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Perguntas Gerais
1.1) O que é PostgreSQL? Como ele é pronunciado?
PostgreSQL é pronunciado Post-Gres-Q-L.
PostgreSQL é um melhoramento do sistema de gerência de banco de dados
POSTGRES (e também é, às vezes, chamado simplesmente de "Postgres"),
um protótipo de pesquisa de um SGBD de última geração. Enquanto o
PostgreSQL retém a modelagem de dados poderosa e a grande quantidade
de tipos de dados do POSTGRES, ele substituiu a linguagem de consulta
PostQuel com um subconjunto extendido do SQL. PostgreSQL é livre e o
código-fonte completo está disponível.
O desenvolvimento do PostgreSQL é feito por um grupo de
desenvolvedores que estão inscritos na lista de e-mails de
desenvolvimento do PostgreSQL. O coordenador atual é Marc G. Fournier
(scrappy@PostgreSQL.org). (Veja a seção 1.6 para saber como se juntar
ao grupo). O grupo é responsável por todo o desenvolvimento do
PostgreSQL. É um projeto da comunidade e não é controlado por nenhuma
empresa. Para se juntar ao grupo, veja a FAQ do desenvolvedor em
http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ_DEV.html
Os autores do PostgreSQL 1.01 foram Andrew Yu e Jolly Chen. Muitos
outros contribuiram para portar, testar, depurar e melhorar o código.
O código original do Postgres, do qual o PostgreSQL foi derivado, foi
um esforço de muitos estudantes de graduação e pós-graduação e uma
equipe de programadores trabalhando sobre a direção do Professor
Michael Stonebraker na Universidade da Califónia em Berkeley.
O nome original do software em Berkeley era Postgres. Quando o SQL foi
adicionado em 1995, seu nome foi mudado para Postgres95. O nome foi
mudado no fim de 1996 para PostgreSQL.
1.2) Qual é a licença do PostgreSQL?
PostgreSQL está sujeito a seguinte licença:
PostgreSQL Sistema de Gerência de Banco de Dados
Portions Copyright (c) 1996-2006, PostgreSQL Global Development Group
Portions Copyright (c) 1994-6 Regents of the University of California
Permissão de uso, cópia, modificação e distribuição desse software e
sua documentação para qualquer propósito, sem taxa, e sem um acordo
escrito está concedida por esse meio, contanto que a nota da licença
acima, esse parágrafo e os dois parágrafos seguintes apareçam em todas
as cópias.
EM NENHUM EVENTO A UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA SERÁ RESPONSÁVEL POR
QUALQUER PARTIDO EM DANOS DIRETOS, INDIRETOS, ESPECIAIS, INCIDENTAIS
OU CONSEQUENTES, INCLUINDO PERDA DE LUCROS, SURGIDOS A PARTIR DO USO
DO SOFTWARE E DE SUA DOCUMENTAÇÃO, MESMO SE A UNIVERSIDADE DA
CALIFÓRNIA ESTIVER SIDO AVISADA DA POSSIBILIDADE DE TAL DANO.
A UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA ESPECIFICADAMENTE NÃO DÁ NENHUMA
GARANTIA, INCLUINDO, MAS NÃO LIMITADO A, GARANTIAS IMPLÍCITAS DE
COMERCIALIZAÇÃO E ATENDIMENTO DE PROPÓSITO PARTICULAR. O SOFTWARE É
FORNECIDO ABAIXO "COMO É", E A UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA NÃO TEM
OBRIGAÇÃO DE FORNECER MANUTENÇÃO, SUPORTE, ATUALIZAÇÕES, MELHORIAS OU
MODIFICAÇÕES.
O que está descrito acima é a licença BSD, uma licença de código
aberto clássica. Ela não tem restrições de como o código pode ser
utilizado. Nós gostamos dela e não temos intenções de mudá-la.
1.3) Quais plataformas Unix o PostgreSQL pode ser executado?
Em geral, qualquer plataforma moderna compatível com Unix deve ser
capaz de executar o PostgreSQL. As plataformas que foram testadas
antes do lançamento de uma versão são listadas nas instruções de
instalação.
1.4) Quais portabilidades não-Unix estão disponíveis?
Iniciando com a versão 8.0, o PostgreSQL agora pode ser executado
nativamente nos sistemas operacionais Microsoft Windows baseados no NT
tais como Win2000, WinXP e Win2003. Um instalador está disponível em
http://pgfoundry.org/projects/pginstaller Versões do Windows baseados
no MSDOS (Win95, Win98, WinMe) podem executar o PostgreSQL utilizando
o Cygwin.
Há também um porte para Novell Netware 6 em http://forge.novell.com e
uma versão para OS/2 (eComStation) em
http://hobbes.nmsu.edu/cgi-bin/h-search?sh=1&button=Search&key=postgre
SQL&stype=all&sort=type&dir=%2F.
1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
O servidor ftp principal do PostgreSQL é ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub.
Para obter a relação de servidores espelhos (mirrors), consulte nosso
website.
1.6) Onde eu posso conseguir suporte?
A lista de discussão principal é: pgsql-general@PostgreSQL.org. Ela
está disponível para discussões relacionadas ao PostgreSQL. Para se
inscrever, envie um e-mail com as seguintes linhas no corpo (não envie
no assunto):
subscribe
end
para pgsql-general-request@PostgreSQL.org.
Há também uma lista síntese (digest) disponível. Para se inscrever,
envie um e-mail para: pgsql-general-digest-request@PostgreSQL.org com
o seguinte corpo:
subscribe
end
Sínteses (Digests) são enviadas aos membros dessa lista quando a lista
receber cerca de 30k em mensagens.
A lista de discussão sobre bugs está disponível. Para se inscrever,
envie um e-mail para pgsql-bugs-request@PostgreSQL.org com o seguinte
corpo:
subscribe
end
Há também uma lista de discussão dos desenvolvedores disponível. Para
se inscrever, envie um e-mail para
pgsql-hackers-request@PostgreSQL.org com o seguinte corpo:
subscribe
end
Outras listas de discussões e informações sobre o PostgreSQL podem ser
encontradas na homepage do PostgreSQL em:
http://www.PostgreSQL.org
O principal canal de IRC é o #postgresql na Freenode
(irc.freenode.net). Para se conectar você pode utilizar o comando Unix
irc -c '#postgresql' "$USER" irc.freenode.net ou utilizar qualquer
outro cliente de IRC. Um canal hispânico (#postgresql-es) e um francês
(#postgresqlfr) também existem na mesma rede. Há também um canal
PostgreSQL na EFNet.
Uma lista de empresas que prestam suporte comercial está disponível em
http://techdocs.postgresql.org/companies.php.
1.7) Qual é a última versão?
A última versão do PostgreSQL é a versão 7.4.6.
Nós planejamos lançar versões novas a cada seis ou oito meses.
1.8) Que documentação está disponível?
Vários manuais, páginas de manuais (man pages) e alguns exemplos para
teste estão incluídos na distribuição. Veja o diretório /doc. Você
pode acessar os manuais online em http://www.PostgreSQL.org/docs.
Há dois livros sobre PostgreSQL disponíveis online em
http://www.PostgreSQL.org/docs/awbook.html e
http://www.commandprompt.com/ppbook/. Há uma lista de livros sobre
PostgreSQL disponíveis para compra em
http://techdocs.PostgreSQL.org/techdocs/bookreviews.php. Há também uma
coleção de artigos técnicos sobre PostgreSQL em
http://techdocs.PostgreSQL.org/.
O programa cliente de linha de comando psql tem alguns comandos \d
para mostrar informação sobre tipos, operadores, funções, agregações,
etc. Use \? para mostrar os comandos disponíveis.
Nosso web site contém ainda mais documentação.
1.9) Como eu posso saber quais são os bugs conhecidos ou características
ausentes?
PostgreSQL suporta um subconjunto extendido do SQL-92. Veja a nossa
lista de afazeres (TODO) para saber sobre bugs conhecidos,
características ausentes e planos futuros.
1.10) Como eu posso aprender SQL?
O livro "The PostgreSQL book" em
http://www.PostgreSQL.org/docs/awbook.html ensina SQL. Há outro livro
sobre PostgreSQL em http://www.commandprompt.com/ppbook. Há bons
tutoriais em http://www.intermedia.net/support/sql/sqltut.shtm, ,
http://ourworld.compuserve.com/homepages/graeme_birchall/HTM_COOK.HTM,
e em http://sqlcourse.com.
Outro é o "Teach Yourself SQL in 21 Days, Second Edition" em
http://members.tripod.com/er4ebus/sql/index.htm
Muitos dos nossos usuários gostam do The Practical SQL Handbook,
Bowman, Judith S., et al., Addison-Wesley. Outros gostam do The
Complete Reference SQL, Groff et al., McGraw-Hill.
1.11) O PostgreSQL está livre do Bug do Milênio?
Sim, nós podemos manipular datas após o ano 2000 AD e antes do ano
2000 BC.
1.12) Como posso me juntar a equipe de desenvolvimento?
Primeiramente, faça o download do código-fonte e leia a documentação
para Desenvolvedores do PostgreSQL no nosso website ou na
distribuição. Depois, se inscreva nas lista de discussão pgsql-hackers
e pgsql-patches. Então submeta patches de alta qualidade para
pgsql-patches.
Há algumas pessoas que tem privilégios para fazer mudanças (commit) na
árvore CVS do PostgreSQL. Cada um deles submeteram tantos patches de
alta qualidade que foi impossível para os committers continuarem a
fazerem as mudanças, e então nós confiamos que os patches que eles
submetem são de alta qualidade.
1.13) Como eu informo a existência de um bug?
Visite o formulário que reporta bugs do PostgreSQL em
http://www.postgresql.org/support/submitbug.
Verifique também o nosso ftp ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub para ver se
há uma versão mais recente do PostgreSQL ou patches.
1.14) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
Há várias maneiras de se medir um software: características,
performance, confiabilidade, suporte e preço.
Características
PostgreSQL tem muitas características presentes em muitos SGBDs
comerciais como transações, subconsultas, gatilhos, visões,
integridade referencial de chave estrangeira e travamento
(lock) sofisticado. Nós temos algumas características que eles
não tem, como tipos definidos pelo usuário, herança, regras e
controle de concorrência de múltiplas versões para reduzir
travamentos (locks).
Performance
A performance do PostgreSQL é comparável a outros bancos de
dados comerciais e de código livre. Ele é mais rápido em
algumas coisas, mais lento em outras. Comparado ao MySQL ou
sistemas de bancos de dados "leves", nós somos mais rápidos com
múltiplos usuários, consultas complexas e carga de consultas de
leitura/escrita. MySQL é mais rápido para consultas simples com
SELECT feitas por poucos usuários. É claro que o MySQL não tem
muitas das características mencionadas na seção Características
acima. Nós desenvolvemos buscando confiabilidade e
características, e nós continuamos a melhorar a performance a
cada versão.
Confiabilidade
Nós sabemos que um SGBD deve ser confiável ou ele é inútil. Nós
empenhamos em lançar versões bem testadas, de código estável e
que tenha o mínimo de bugs. Cada versão tem no mínimo um mês de
teste em versão beta, e nosso histórico de versões mostra que
nós podemos fornecer versões estáveis e sólidas que estão
prontas para uso em produção. Nós acreditamos que somos
comparados a nosso favor com outros sistemas de bancos de dados
nessa área.
Suporte
Nossas listas de discussão fornecem contato com um grupo de
desenvolvedores e usuários para ajudar a resolver muitos
problemas encontrados. Enquanto nós não podemos garantir o
conserto, SGBDs comerciais nem sempre fornecem também. Com
acesso direto aos desenvolvedores, a comunidade de usuários,
manuais e o código fonte faz com que o suporte do PostgreSQL
seja superior ao de outros SGBDs. Há suporte comercial por
incidente disponíveis para aqueles que precisam de um. (Veja
seção 1.6 da FAQ.)
Preço
Nós somos livres para uso dele tanto comercial quanto não
comercial. Você pode adicionar nosso código ao seu produto sem
limitações, exceto aquelas descritas na nossa licença
compatível com a licença BSD mencionada acima.
1.15) Como eu posso ajudar financeiramente o projeto PostgreSQL?
PostgreSQL teve sua primeira infra-estrutura em 1996 quando iniciamos.
Somos todos gratos ao Marc Fournier, que criou e gerenciou esta
infra-estrutura ao longo dos anos.
Infra-estrutura de qualidade é muito importante em um projeto de
código aberto. Ela previne descontinuidades que podem facilmente
descontinuar o andamento do projeto.
É claro, que a infra-estrutura não é barata. Há vários custos iniciais
e mensais que são necessários para manté-la. Se você ou sua empresa
tem dinheiro que pode ser doado para ajudar a financiar esse esforço,
acesse http://store.pgsql.com/shopping/ e faça uma doação.
Embora a página mencione PostgreSQL, Inc, a "contribuição" é somente
para apoiar o projeto PostgreSQL e não financia nenhuma empresa
específica. Se você preferir, você pode enviar um cheque para o
endereço de contato.
Se você tiver uma história de sucesso sobre o PostgreSQL, envie-a para
nossa lista advocacy em pgsql-advocacy@postgresql.org.
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Perguntas sobre Clientes
2.1) Há drivers ODBC para PostgreSQL?
Há dois drivers ODBC disponíveis, PsqlODBC e o OpenLink ODBC.
Você pode fazer o download do PsqlODBC em
http://gborg.postgresql.org/project/psqlodbc/projdisplay.php.
OpenLink ODBC pode ser conseguido em http://www.openlinksw.com. Ele
trabalha com cliente ODBC padrão, então você poderá ter o ODBC para
PostgreSQL disponível em toda plataforma que eles suportam (Win, Mac,
Unix, VMS).
Eles provavelmente venderão seu produto para pessoas que precisam de
um suporte de qualidade, mas uma versão gratuita estará sempre
disponível. Por favor envie perguntas para postgres95@openlink.co.uk.
2.2) Quais ferramentas estão disponíveis para utilizar o PostgreSQL com
páginas Web?
Uma boa introdução para páginas web que utilizam bancos de dados pode
ser vista em: http://www.webreview.com
Para integração na Web, PHP é uma excelente interface. Ele está em
http://www.php.net.
Para casos complexos, muitos usam a Interface Perl e CGI.pm ou
mod_perl.
2.3) O PostgreSQL tem interfaces gráficas para iteragir com o usuário?
Sim, há várias interfaces gráficas para PostgreSQL disponíveis. Entre
elas o PgAccess http://www.pgaccess.org), pgAdmin III
(http://www.pgadmin.org, RHDB Admin (http://sources.redhat.com/rhdb/
), TORA (http://www.globecom.net/tora/, parcialmente comercial) e o
Rekall ( http://www.thekompany.com/products/rekall/, proprietária). Há
também o PhpPgAdmin ( http://phppgadmin.sourceforge.net/ ), uma
interface web para PostgreSQL.
Veja http://techdocs.postgresql.org/guides/GUITools para uma lista
mais detalhada.
2.4) Quais linguagens estão disponíveis para comunicar-se com PostgreSQL?
Muitas linguagens de programação populares contém uma interface para
PostgreSQL. Verifique a lista de extensões (módulos) da sua linguagem
de programação.
As seguintes interfaces estão incluídas na distribuição do PostgreSQL:
* C (libpq)
* Embedded C (ecpg)
* Java (jdbc)
* Python (PyGreSQL)
* TCL (libpgtcl)
Interfaces adicionais estão disponíveis em http://gborg.postgresql.org
na seção de Drivers/Interfaces.
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Perguntas Administrativas
3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de
/usr/local/pgsql?
Especifique a opção --prefix quando executar o configure.
3.2) Quando eu inicio o postmaster, eu recebo a mensagem Bad System Call ou
uma descarga de memória (core dump). Por que?
Isto pode ser vários problemas, mas primeiro verifique se você tem
extensões do System V instaladas no seu kernel. PostgreSQL requer
suporte no kernel a memória compartilhada e semáforos.
3.3) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros IpcMemoryCreate.
Por que?
Você não configurou a memória compartilhada corretamente no seu kernel
ou você precisa aumentar a memória compartilhada disponível no seu
kernel. A quantidade exata que você precisa vai depender da
arquitetura e de quantos buffers e processos do servidor você
configurou para o postmaster. Muitos sistemas, com o número padrão de
buffers e processos, precisam de aproximadamente 1 MB. Veja a seção
PostgreSQL Administrator's Guide/Server Run-time Environment/Managing
Kernel Resources para mais informação sobre memória compartilhada e
semáforos.
3.4) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros
IpcSemaphoreCreate. Por que?
Se a mensagem de erro é IpcSemaphoreCreate: semget failed (No space
left on device) então o seu kernel não está configurado com o número
de semáforos suficientes. O Postgres precisa de um semáforo por
processo do servidor. Uma solução temporária é iniciar o postmaster
com um limite pequeno de processos do servidor. Utilize -N com o
parâmetro menor do que o padrão (32). Uma solução permanente seria
aumentar os parâmetros do kernel SEMMNS e SEMMNI.
Semáforos inoperantes podem também causar danos durante intenso acesso
ao banco de dados.
Se a mensagem é outra coisa, você possivelmente não tem suporte a
semáforo configurado no seu kernel. Veja o Guia do Administrador para
mais informação sobre memória compartilhada e semáforos.
3.5) Como eu controlo conexões de outras máquinas?
Por padrão, o PostgreSQL só permite conexões da máquina local
utilizando soquetes de domínio Unix ou conexões TCP/IP. Outras
máquinas não poderão conectar-se a menos que você modifique
listen_addresses no postgresql.conf, e habilite a autenticação por
máquina modificando o arquivo $PGDATA/pg_hba.conf.
3.6) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma performance
melhor?
Certamente, índices podem acelerar consultas. O comando EXPLAIN
ANALYZE permite que você veja como o PostgreSQL está interpretando a
consulta, e quais os índices são utilizados.
Se você está fazendo muitos INSERTs, considere fazê-los em lote
utilizando o comando COPY. Isso é mais rápido do que INSERTs
individuais. Segundo, sentenças que não estão em um bloco de transação
BEGIN WORK/COMMIT são consideradas com se estivessem em sua própria
transação. Considere executar várias sentenças em um mesmo bloco de
transação. Isso reduz a quantidade de transações. Também, considere
remover e criar índices novamente quando estiver fazendo muitas
mudanças nos dados.
Há várias opções de ajuste em Administration Guide/Server Run-time
Environment/Run-time Configuration. Você pode desabilitar o fsync()
utilizando a opção fsync. Isso irá impedir que fsync()s enviem os
dados para disco após cada transação.
Você pode utilizar a opção shared_buffers para aumentar o número de
buffers de memória compartilhada utilizados pelos processos do
servidor. Se você definiu este parâmetro com um valor muito alto, o
postmaster pode não iniciar porque você excedeu o limite de espaço de
memória compartilhada do kernel. Cada buffer é de 8K e o padrão é de
1000 buffers.
Você também pode utilizar a opção sort_mem (no PostgreSQL 8.0:
work_mem) para aumentar a máxima quantidade de memória utilizada pelo
processo servidor para cada ordenação temporária. O valor padrão é
1024 (ou seja 1MB).
Você também pode utilizar o comando CLUSTER para agrupar dados em
tabelas para combinar um índice. Veja o manual sobre CLUSTER para mais
informação.
3.7) Quais características de depuração estão disponíveis?
PostgreSQL tem várias características que relatam informações que
podem ser valiosas para fins de depuração.
Primeiro, execute o configure com a opção --enable-cassert, muitos
assert()s monitoram o progresso do núcleo (backend) e finalizam o
programa quando alguma coisa inesperada acontece.
O postmaster e o postgres tem várias opções de depuração disponíveis.
Primeiro, quando iniciar o postmaster, tenha certeza que você enviou a
saida padrão e a saída de erro padrão para um arquivo de log, como em:
cd /usr/local/pgsql
./bin/postmaster >server.log 2>&1 &
Isso irá criar um arquivo server.log no diretório raiz do PostgreSQL.
Este arquivo conterá informações úteis sobre problemas ou erros
encontrados pelo servidor. O Postmaster tem uma opção -d que permite
que informações mais detalhadas sejam relatadas. A opção -d é
acompanhada por um número que indica o nível de depuração. Esteja
alerta de que alto nível de depuração gera grandes arquivos de log.
Se o postmaster não está sendo executado, você pode executar o núcleo
do postgres a partir da linha de comando, e digitar a sua sentença SQL
diretamente. Isso é recomendado somente para fins de depuração. Note
que uma nova linha termina a consulta, e não um ponto-e-vírgula. Se
você compilou com símbolos de depuração, você pode utilizar um
depurador para ver o que está acontecendo. Como o núcleo (backend) não
foi iniciado a partir do postmaster, ele não está executando em um
ambiente idêntico e problemas de iteração com o núcleo/travamento não
podem ser reproduzidos.
Se o postmaster está sendo executado, inicie o psql em uma janela, e
então encontre o PID do processo postgres utilizado pelo psql
utilizando SELECT pg_backend_pid(). Utilize um depurador para anexar
ao PID do postgres. Você pode definir pontos de parada (breakpoints)
no depurador e digitar consultas no psql. Se você está depurando a
inicialização do postgres, você pode definir PGOPTIONS="-W n" e então
iniciar o psql. Isto retardará a inicialização por n segundos então
você pode anexar o depurador ao processo, definir quaisquer pontos de
parada e continuar pela sequência de inicialização.
Há várias variáveis de configuração do servidor log_* que habilitam a
exibição de estatísticas que podem ser muito úteis para depuração e
medidas de performance.
Você também pode compilar com perfil para ver que funções estão
demandando tempo de execução. Os arquivo de perfil do núcleo (backend)
serão colocados no diretório pgsql/data/base/dbname. O arquivo de
perfil do cliente será colocado no diretório atual do cliente. O Linux
requer uma compilação com -DLINUX_PROFILE para criação dos perfis.
3.8) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento conectar?
Você precisa aumentar o limite do postmaster de quantos processos do
servidor concorrentes ele pode iniciar.
O limite padrão é de 32 processos. Você pode aumentá-lo reiniciando o
postmaster com o valor conveniente de -N ou modificar o
postgresql.conf.
Note que se você definir o -N com um valor maior do que 32, você
também deve aumentar -B cujo padrão é 64; -B deve ser pelo menos duas
vezes -N, e provavelmente deve ser mais do que isso para uma melhor
performance. Para um grande número de processos do servidor, você
também precisa aumentar vários parâmetros de configuração do kernel do
Unix. Coisas para serem observadas incluem o tamanho máximo de blocos
de memória compartilhada, SHMMAX; o número máximo de semáforos, SEMMNS
e SEMMNI; o número máximo de processos, NPROC; o número máximo de
processos por usuário, MAXUPRC; e o número máximo de arquivos abertos,
NFILE e NINODE. A razão na qual o PostgreSQL tem um limite de número
de processos do servidor permitidos é para que o seu sistema não fique
sem recursos disponíveis.
3.9) O que está no diretório pgsql_tmp?
Este diretório contém arquivos temporários gerados pelo executor de
uma consulta. Por exemplo, se uma ordenação é necessária para
satisfazer um ORDER BY e a ordenação requer mais espaço do que o
parâmetro -S do servidor permite, então arquivos temporários são
criados para abrigar os dados extras.
Os arquivos temporários geralmente são apagados automaticamente, mas
podem persistir caso o servidor termine anormalmente durante a
ordenação. Uma parada e um reinício do postmaster removerá os arquivos
destes diretórios.
3.10) O que eu preciso fazer para exportar e importar durante a atualização
entre versões do PostgreSQL?
O time do PostgreSQL faz somente pequenas mudanças entre versões
menores, então atualizar da versão 7.2 para 7.2.1 não requer uma
exportação e uma importação. Contudo, versões maiores (i.e. da 7.2
para 7.3) geralmente muda-se o formato interno das tabelas de sistema
e dos arquivo de dados. Essas mudanças geralmente são complexas, então
nós não mantemos compatibilidade para os arquivos de dados. Uma
exportação em um formato genérico que pode ser importada utilizando o
novo formato interno.
Em versões onde o formato em disco não muda, o script pg_upgrade pode
ser utilizado para atualizar sem precisar de um dump/restore. As notas
da versão mencionam se pg_upgrade está disponível para a versão.
3.11) Que tipo de hardware eu devo usar?
Por causa do hardware de PC ser em sua maioria compatível, pessoas
tendem a acreditar que todos os hardwares de PC satilde;o de mesma
qualidade. Natilde;o é verdade. ECC RAM, SCSI e placas mãe de
qualidade são mais confiáveis e têm uma melhor performance do que
hardwares mais baratos. O PostgreSQL executará em quase todo hardware,
mas se a confiabilidade e a performance forem importantes é prudente
pesquisar sobre as opções de hardware. Nossas listas de discussão
podem ser usadas para discutir opções de hardware e dilemas.
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Perguntas Operacionais
4.1) Qual é a diferença entre cursores binários e normais?
Veja o comando DECLARE no manual para uma descrição.
4.2) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma
consulta? Um registro randômico?
Veja o manual do FETCH, ou utilize SELECT ... LIMIT....
Toda a consulta tem que ser avaliada, mesmo se você só quer os
primeiros registros. Considere utilizar uma consulta que tenha um
ORDER BY. Se há um índice que combina com o ORDER BY, o PostgreSQL
pode ser capaz de avaliar somente os primeiros registros requisitados,
ou toda consulta tem que ser avaliada até que os registros desejados
tenham sido gerados.
Para obter um registro randômico, utilize:
SELECT col
FROM tab
ORDER BY random()
LIMIT 1;
4.3) Como eu obtenho a lista de tabelas ou outras coisas que eu posso ver
no psql?
Utilize o comando \dt para ver tabelas no psql. Para obter uma lista
completa de comandos no psql você pode utilizar \?. Alternativamente
você pode ler o código-fonte do psql no arquivo
pgsql/src/bin/psql/describe.c. Ele contém comandos SQL que geram a
saída para os comandos do psql. Você também pode iniciar o psql com a
opção -E então serão mostradas as consultas utilizadas para executar
os comandos que você digitou. PostgreSQL também fornece uma interface
para o INFORMATION SCHEMA SQLi na qual você pode consultar informações
sobre o banco de dados.
4.4) Como eu removo uma coluna de uma tabela ou mudo o seu tipo de dados?
A funcionalidade DROP COLUMN foi adicionada a versão 7.3 com comando
ALTER TABLE DROP COLUMN. Em versões anteriores, você pode fazer isto:
BEGIN;
LOCK TABLE old_table;
SELECT ... -- selecione todas colunas mas não aquela que você quer remover
INTO TABLE new_table
FROM old_table;
DROP TABLE old_table;
ALTER TABLE new_table RENAME TO old_table;
COMMIT;
Para alterar o tipo de dados de uma coluna, faça isto:
BEGIN;
ALTER TABLE tab ADD COLUMN new_col new_data_type;
UPDATE tab SET new_col = CAST(old_col AS new_data_type);
ALTER TABLE tab DROP COLUMN old_col;
COMMIT;
Você pode querer executar o comando VACUUM FULL tab para recuperar o
espaço em disco utilizado pelos registros expirados.
4.5) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de
dados?
Estes são os limites:
Tamanho máximo de um banco de dados? ilimitado (existem bancos de dados de 32 TB)
Tamanho máximo de uma tabela? 32 TB
Tamanho máximo de um registro? 1.6TB
Tamanho máximo de um campo? 1 GB
Número máximo de registros em uma tabela? ilimitado
Número máximo de colunas em uma tabela? 250-1600 dependendo dos tipos das colunas
Número máximo de índices em uma tabela? ilimitado
É claro, que eles não são ilimitados, mas limitados ao espaço em disco
disponível e espaço em memória/swap. A Performance será penalizada
quando estes valores se tornarem grandes.
O tamanho máximo de uma tabela com 32 TB não requer suporte a arquivos
grandes do sistema operacional. Tabelas grandes são armazenadas como
múltiplos arquivos de 1 GB então o limite do sistema de arquivos não é
importante.
O tamanho máximo de uma tabela e o número máximo de colunas pode ser
quadruplicadas aumentando-se o tamanho dos blocos para 32k.
4.6) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um arquivo
texto?
Um banco de dados PostgreSQL irá requerer até cinco vezes a quantidade
de espaço requerida para armazenar dados em um arquivo texto.
Como um exemplo, considere um arquivo com 100.000 linhas contendo um
inteiro e uma descrição em cada linha. Suponha que o tamanho médio da
descrição é de vinte bytes. O arquivo terá 2.8 MB. O tamanho do
arquivo do banco de dados PostgreSQL que contém esses dados pode ser
estimado em 6.4 MB:
32 bytes: cada cabeçalho de registro (aproximadamente)
24 bytes: um campo int e um campo texto
+ 4 bytes: ponteiro na página para a tupla
-------------------------------------------
60 bytes por registro
O tamanho de uma página de dados no PostgreSQL é 8192 bytes (8 KB), então:
8192 bytes por página
------------------------ = 136 registros por página do banco de dados (arredondado para baixo)
60 bytes por registro
100000 registros de dados
---------------------------- = 735 páginas do banco de dados (arredondadopara cima)
128 registros por página
735 páginas do banco de dados * 8192 bytes por página = 6,021,120 bytes (6 MB)
Índices não requerem muito espaço, mas contém dados que foram
indexados, então eles podem ocupar algum espaço.
NULLs são armazenados como bitmaps, então eles utilizam muito pouco
espaço.
4.7) Como eu descrubo quais tabelas, índices, bancos de dados e usuários
estão definidos?
psql tem uma variadade de comandos com barra invertida que mostram
tais informações. Utilize \? para vê-los. Há também tabelas do sistema
que começam com pg_ e que os descrevem também. Também, psql -l listará
todos os bancos de dados.
Veja também o arquivo pgsql/src/tutorial/syscat.source. Ele ilustra
muitos SELECTs necessários para obter informação das tabelas do
sistema de banco de dados.
4.8) Minhas consultas estão lentas ou não estão utilizando índices. Por
que?
Índices não são automaticamente utilizados por toda consulta. Índices
só são utilizados se uma tabela é maior do que o tamanho mínimo e uma
consulta seleciona somente uma porcentagem pequena de registros de uma
tabela. Isto porque o acesso randômico ao disco causado por uma busca
por índice pode ser mais lento do que uma leitura ao longo da tabela
ou uma busca sequencial.
Para determinar se um índice pode ser utilizado, o PostgreSQL deve ter
estatísticas sobre a tabela. Estas estatísticas são coletadas
utilizando VACUUM ANALYZE ou simplesmente ANALYZE. Utilizando
estatísticas, o otimizador saber quantos registros há na tabela e pode
determinar melhor se um índice deve ser utilizado. Estatísticas também
são úteis para determinar a ordem de junção ótima e métodos de junção.
Coleção de estatísticas deve ser feita periodicamente a medida que o
conteúdo da tabela muda.
Índices não são normalmente utilizados para ORDER BY ou para fazer
junções. Uma busca sequencial seguida por uma ordenação explícita é
usualmente mais rápida do que uma busca por índice em uma tabela
grande.
Contudo, LIMIT combinado com ORDER BY frequentemente utilizará um
índice porque somente uma pequena porção da tabela é retornada. De
fato, embora MAX() e MIN() não utilizem índices, é possível obter tais
valores utilizando um índice com ORDER BY e LIMIT:
SELECT col
FROM tab
ORDER BY col [ DESC ]
LIMIT 1;
Se você acredita que o otimizador está incorreto ao escolher uma busca
sequencial, utilize SET enable_seqscan TO 'off' e execute testes para
ver se uma busca por índice é de fato é mais rápida.
Quando é utilizado operadores com curingas tais como LIKE ou ~,
índices só podem ser utilizados em certas circunstâncias:
* O ínício de uma string de busca deve ser o início da string, i.e.
+ modelos no LIKE não devem começar com %.
+ modelos no ~ (expressão regular) não devem começar com ^.
* A string de busca não pode iniciar com uma classe de caracteres,
i.e. [a-e].
* Buscas que não diferenciam maiúsculas de minúsculas tais como
ILIKE e ~* não utilizam índices. Ao invés, utilize índices
funcionais, que são descritos na seção 4.12.
* A localidade padrão C deve ser utilizada durante o initdb porque
não é possível saber o próximo/maior caracter em uma localidade
que não seja a C. Você pode criar um índice especial
text_pattern_ops para tais casos que funcionam somente para
indexação utilizando LIKE.
Em versões anteriores a 8.0, índices frequentemente não podiam ser
usados a menos que os tipos de dados correspodessem aos tipos da
coluna do índice. Isto é particularmente verdadeiro para índices de
coluna int2, int8 e numeric.
4.9) Como eu vejo como o otimizador de consulta está avaliando a minha
consulta?
Veja o comando EXPLAIN no manual.
4.10) O que é um índice de árvore R?
Um índice de árvore B é utilizado para indexação de dados espaciais.
Um índice do tipo hash não pode manipular buscas em intervalos. Um
índice de árvore B manipula somente buscas em intervalos em uma
dimensão. Um índice de árvore R pode manipular dados
multidimensionais. Por exemplo, se um índice de árvore R pode ser
contruido em um atributo do tipo point, o sistema pode responder mais
eficientemente consultas tais como "busque todos os pontos dentro dos
limites do retângulo."
A pesquisa canônica que descreve o modelo original da árvore R está
em:
Guttman, A. "R-trees: A Dynamic Index Structure for Spatial
Searching." Proceedings of the 1984 ACM SIGMOD Int'l Conf on Mgmt of
Data, 45-57.
Você também pode encontrar esse documento em "Readings in Database
Systems" do Stonebraker
Árvores R podem manipular polígonos e caixas. Na teoria, árvores R
podem ser extendidos para manipular um grande número de dimensões. Na
prática, extendendo árvores R requer um pouco de trabalho e nós não
temos atualmente nenhuma documentação de como fazé-lo.
4.11) O que é um Otimizador Genético de Consultas?
O módulo GEQO acelera a otimização de consultas quando se faz uma
junção de várias tabelas utilizando o conceito de Algoritmo Genético
(AG). Isso permite a manipulação de consultas com muitas junções
utilizando buscas não exaustivas.
4.12) Como eu faço buscas com expressões regulares e buscas com expressões
regulares sem diferenciar maiúsculas de minúsculas? Como eu utilizo um
índice para buscas que não diferenciam maiúsculas de minúsculas?
O operador ~ faz avaliação de expressões regulares, e ~* faz avaliação
não sensível a maiúsculas de expressões regulares. A variante não
sensível a maiúsculas do LIKE é chamada de ILIKE.
Comparações de igualdade não sensíveis a maiúsculas são normalmente
expressadas como:
SELECT *
FROM tab
WHERE lower(col) = 'abc';
Isso não irá utilizar o índice padrão. Contudo, se você criar um
índice funcional, ele será utilizado:
CREATE INDEX tabindex ON tab (lower(col));
4.13) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL?
Você pode testar a coluna com IS NULL e IS NOT NULL.
4.14) Qual é a difenrença entre os vários tipos de dados de caracteres?
Tipo Nome Interno Notas
--------------------------------------------------
VARCHAR(n) varchar tamanho especifica o comprimento máximo, sem preenchimento
CHAR(n) bpchar preenchimento em branco para comprimento fixo específico
TEXT text nenhum limite superior específico no comprimento
BYTEA bytea vetor de bytes de comprimento variável (null-byte safe)
"char" char um caracter
Você verá o nome interno quando examinar o catálogo do sistema e em
algumas mensagens de erro.
Os primeiros quatro tipos acima são do tipo "varlena" (i.e., os
primeiros quatro bytes no disco são o comprimento seguido pelos
dados). Consequentemente o espaço atual utilizado é ligeiramente maior
do que o tamanho declarado. Contudo, esses tipos de dados também são
sujeitos a compressão ou a serem armazenados fora do padrão utilizando
o TOAST, então o espaço em disco pode também ser bem menor do que o
esperado.
VARCHAR(n) é melhor quando está armazenando cadeias de caracteres de
comprimento variável e há um limite de tamanho desta cadeia. TEXT é
para cadeias de caracteres de comprimento ilimitado, com o máximo de
um gigabyte.
CHAR(n) preenche com espaços em branco até o tamanho especificado,
enquanto o VARCHAR(n) armazena somente os caracteres fornecidos. BYTEA
é para armazenar dados binários, particularmente valores que incluem
bytes NULL. Todos os tipos descritos aqui tem características de
performance similares.
4.15.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
PostgreSQL suporta o tipo de dados SERIAL. Ele cria automaticamente
uma sequência. Por exemplo:
CREATE TABLE pessoa (
id SERIAL,
nome TEXT
);
é automaticamente traduzido em:
CREATE SEQUENCE pessoa_id_seq;
CREATE TABLE pessoa (
id INT4 NOT NULL DEFAULT nextval('pessoa_id_seq'),
nome TEXT
);
Veja a página sobre create_sequence no manual para mais informação
sobre sequências. Você também pode utilizar o campo OID para cada
registro como um valor único. Contudo, se você precisar exportar e
importar o banco de dados, você precisa utilizar a opção -o do pg_dump
ou a opção COPY WITH OIDS para preservar os OIDs.
4.15.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
Uma abordagem é obter o próximo valor SERIAL de uma sequência com a
função nextval() antes de inserir e então inserir com o valor
explicitamente. Utilizando o exemplo da tabela em 4.15.1, um exemplo
em pseudo-linguagem se pareceria com isto:
novo_id = execute("SELECT nextval('pessoa_id_seq')");
execute("INSERT INTO pessoa (id, nome) VALUES (novo_id, 'Blaise Pascal')");
Você poderia então ter também o novo valor armazenado em novo_id para
utilizar em outras consultas (i.e., como uma chave estrangeira da
tabela pessoa). Note que o nome da SEQUENCE criada automaticamente
será <tabela>_<coluna>_seq, onde tabela e coluna são os nomes da
tabela e da coluna SERIAL, respectivamente.
Alternativamente, você poderia obter o valor SERIAL atribuído com a
função currval() depois de tê-lo inserido por padrão, i.e.,
execute("INSERT INTO pessoa (nome) VALUES ('Blaise Pascal')");
novo_id = execute("SELECT currval('pessoa_id_seq')");
Finalmente, você poderia utilizar o OID retornado da sentença INSERT
para obter o valor padrão, embora este seja a abordagem menos
portável, pois o valor do oid não ultrapassa 4 bilhões. Em Perl,
utilizando DBI com o módulo DBD::Pg, o valor do oid está disponível
via $sth->{pg_oid_status} depois de $sth->execute().
4.15.3) currval() não lida com condição de corrida com outros usuários?
Não. currval() retorna o valor atual atribuido pelo seu núcleo
(backend), e não por todos os usuários.
4.15.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados quando
uma transação é abortada? Por que há intervalos nos números da minha
sequência/coluna SERIAL?
Para melhorar a concorrência, valores da sequência são atribuídos a
transações correntes e não são travados até que a transação seja
finalizada. Isso causa intervalos na numeração por causa de transações
abortadas.
4.16) O que é um OID? O que é um TID?
OIDs são a resposta do PostgreSQL a ids únicos de registros. Cada
registro que é criado no PostgreSQL recebe um OID único. Todos OIDs
produzidos durante o initdb são menores do que 16384 (de
include/access/transam.h). Todos os OIDs criados pelo usuário são
iguais ou maiores do que este valor. Por padrão, todos estes OIDs são
únicos não somente na tabela ou no banco de dados, mas na instalação
do PostgreSQL.
PostgreSQL utiliza OIDs nas tabelas internas do sistema para ligar
registros entre tabelas. Estes OIDs podem ser utilizados para
identificar registros de usuários específicos e podem ser utilizados
em junções. É recomendado que você utilize o tipo de coluna OID para
armazenar valores OID. Você pode criar um índice no campo OID para
acesso rápido.
OIDs são atribuídos para todas os registros novos de uma área central
que é utilizada por todos os bancos de dados. Se você quer mudar o OID
de alguma coisa, ou se você quer fazer uma cópia da tabela, com os
OIDs, não há razão para que você não possa fazê-la:
CREATE TABLE nova_tabela(minha_coluna int);
SELECT oid as oid_antigo, minha_coluna INTO tabela_tmp FROM tabela_antiga;
COPY tabela_tmp TO '/tmp/pgtable';
DROP TABLE tabela_tmp;
COPY nova_tabela WITH OIDS FROM '/tmp/pgtable';
OIDs são armazenados como inteiros de 4 bytes, e não ultrapassam 4
bilhões. Ninguém nunca reportou que isso tenha ocorrido, e nós
planejamos remover o limite antes que algúem o alcançe.
TIDs são utilizados para identificar registros físicos específicos com
valores de bloco e deslocamento. TIDs mudam após registros serem
modificados ou recarregados. Eles são utilizados por índices para
apontar para registros físicos.
4.17) Qual é o significado de alguns termos utilizados no PostgreSQL?
O código-fonte e documentação antiga utiliza termos de uso comum. Aqui
estão alguns deles:
* tabela, relação, classe
* linha, registro, tupla
* coluna, campo, atributo
* recupera, seleciona
* altera, atualiza
* incrementa, insere
* OID, valor serial
* portal, cursor
* intervalo variável, nome da tabela, alias de tabela
Uma lista de termos gerais de bancos de dados pode ser encontrada em:
http://hea-www.harvard.edu/MST/simul/software/docs/pkgs/pgsql/glossary
/glossary.html
4.18) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in
AllocSetAlloc()"?
Você provavelmente está sem memória virtual no sistema, ou o seu
núcleo (kernel) tem um limite baixo para certos recursos. Tente isto
antes de iniciar o postmaster:
ulimit -d 262144
limit datasize 256m
Dependendo da sua shell, somente um desses comando terá sucesso, mas
ele definirá o segmento de dados do seu processo com um limite maior e
talvez permita que a consulta seja feita. Este comando é aplicado ao
processo atual e todos os subprocessos criados depois do comando ser
executado. Se você tiver problemas com o cliente SQL porque o núcleo
(backend) retornou muitos dados, tente-o antes de iniciar o cliente.
4.19) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
No psql, digite SELECT version();
4.20) Por que minhas operações com objetos grandes retorna "invalid large
obj descriptor"?
Você precisa colocar BEGIN WORK e COMMIT ao redor de qualquer uso de
operações com objetos grandes, isto é, ao redor de lo_open ...
lo_close.
Atualmente PostgreSQL obriga o fechamento de manipulação de um objeto
grande quando uma transação é submetida (commit). Então a primeira
tentativa de fazer qualquer coisa com o manipulador irá retornar
invalid large obj descriptor. Então o código que funcionava (ao menos
a algum tempo atrás) agora irá retornar uma mensagem de erro se você
não utilizar uma transação.
4.21) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
Utilize CURRENT_TIMESTAMP:
CREATE TABLE teste (x int, modtime timestamp DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP );
4.22) Por que as minhas subconsultas que utilizam IN estão tão lentas?
Em versões anteriores a 7.4, subconsultas eram agrupadas em consultas
externas utilizando uma busca sequencial no resultado da subconsulta
de cada registro da consulta externa. Se uma subconsulta retorna
somente alguns registros e a consulta externa retorna muitos
registros, IN é mais rápido. Para acelerar consultas externas,
substitua IN por EXISTS:
SELECT *
FROM tab
WHERE col IN (SELECT subcol FROM subtab);
por:
SELECT *
FROM tab
WHERE EXISTS (SELECT subcol FROM subtab WHERE subcol = col);
Para isto ser rápido, subcol deve ser uma coluna indexada.
A partir da versão 7.4, IN utiliza a mesma técnica de agrupamento do
que consultas normais, e é recomendado utilizar EXISTS.
4.23) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
PostgreSQL suporta junções externas utilizando a sintaxe padrão do
SQL. Aqui temos dois exemplos:
SELECT *
FROM t1 LEFT OUTER JOIN t2 ON (t1.col = t2.col);
or
SELECT *
FROM t1 LEFT OUTER JOIN t2 USING (col);
Essas duas consultas indênticas juntam t1.col com t2.col, e também
retornam qualquer registro que não foi juntado em t1 (aqueles que não
combinaram com t2). Uma junção a direita RIGHT adicionaria registros
que não foram juntados da tabela t2. Uma junção completa (FULL)
retornaria os registros combinados mais todos os registros não
combinados de t1 e t2. A palavra OUTER é opcional e é assumida nas
junções LEFT, RIGHT e FULL. Junções ordinárias são chamadas junções
naturais (INNER).
Em versões anteriores, junções externas podiam ser simuladas
utilizando UNION e NOT IN. Por exemplo, quando juntar tab1 e tab2, a
consulta a seguir faz uma junção externa de duas tabelas:
SELECT tab1.col1, tab2.col2
FROM tab1, tab2
WHERE tab1.col1 = tab2.col1
UNION ALL
SELECT tab1.col1, NULL
FROM tab1
WHERE tab1.col1 NOT IN (SELECT tab2.col1 FROM tab2)
ORDER BY col1
4.24) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
Não há outra maneira de consultar um banco de dados caso ele não seja
o atual. Porque o PostgreSQL carrega catálogos do sistema específicos
do banco de dados, é incerto como uma consulta em banco de dados
distintos pode se comportar.
contrib/dblink permite consultas em bancos de dados distintos
utilizando chamadas de funções. É claro, que um cliente pode fazer
conexões simultâneas em bancos de dados diferentes e juntar os
resultados no cliente.
4.25) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
No 7.3, você pode facilmente retornar múltiplos registros ou colunas
de uma função,
http://techdocs.postgresql.org/guides/SetReturningFunctions.
4.26) Por que eu não posso confiar na criação/remoção de tabelas
temporárias em funções PL/PgSQL?
PL/PgSQL armazena o conteúdo da função, e o efeito indesejado é que se
uma função PL/PgSQL acessa uma tabela temporária, e aquela tabela é
removida e criada novamente, e a função é chamada novamente, a função
irá falhar porque o conteúdo armazenado da função ainda apontará para
a tabela temporária antiga. A solução é utilizar o EXECUTE para acesso
a tabelas temporárias no PL/PgSQL. Isto irá fazer com que a consulta
seja avaliada toda vez.
4.27) Que opções para encriptação estão disponíveis?
* No contrib/pgcrypto contém muitas funções de encriptação para
serem utilizados em consultas SQL.
* Para encriptar a transmissão do cliente ao servidor, o servidor
deve ter a opção ssl definida como true no postgresql.conf, e um
registro host ou hostssl deve existir no pg_hba.conf, e o sslmode
no cliente não deve estar disable. (Note que também é possível
utilizar outros esquemas de transporte encriptado, tais como
stunnel ou ssh, ao invés da conexão SSL nativa do PostgreSQL.)
* Senhas dos usuários do banco de dados são automaticamente
encriptadas quando armazenadas na versão 7.3. Em versões
anteriores, você deve habilitar a opção PASSWORD_ENCRYPTION no
postgresql.conf.
* O servidor pode executar utilizando um sistema de arquivos
encriptado.
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Extendendo o PostgreSQL
5.1) Eu escrevi uma função. Quando eu executo-a no psql, por que ela
finaliza o programa com descarga de memória (core dump)?
O problema pode ser várias coisas. Tente testar sua função em um
programa independente.
5.2) Como eu posso contribuir com alguns tipos e funções novas para o
PostgreSQL?
Envie as suas extensões para a lista de discussão pgsql-hackers, e
elas eventualmente serão colocadas no subdiretório contrib/.
5.3) Como eu escrevo uma função em C que retorna uma tupla?
Em versões do PostgreSQL a partir da 7.3, funções que retornam tuplas
são suportadas em C, PL/PgSQL e SQL. Veja o Guia do Programador para
mais informação. Um exemplo de uma função escrita em C e que retorna
tuplas pode ser encontrada em contrib/tablefunc.
5.4) Eu alterei um arquivo do código-fonte. Por que a recompilação não
surtiu efeito?
Os arquivos Makefiles não tem as dependências corretas para incluir
arquivos. Você deve executar um make clean e então o make. Se você
está utilizando o GCC você pode utilizar a opção --enable-depend do
configure para o compilador computar as dependências automaticamente.